MANUAIS TÉCNICOS DE DIVULGAÇÃO

Indo de encontro aos seus objectivos, a FNAP tem publicado manuais técnicos contribuindo assim para o incremento dos conhecimentos técnicos dos apicultores nacionais. Estas publicações são editadas em papel, distribuídas pelas organizações de apicultores e disponibilizadas de forma graciosa aos apicultores, quer em formato papel quer através desta plataforma.

Específicos e orientados para as necessidades do sector, desde 2003 foram editadas as seguintes publicações:
– Manual de Boas Práticas na Produção de Mel – Princípios Gerais
– Manual de Sanidade Apícola: Sintomas, Profilaxia e Controlo
– Manual de Apicultura em Modo de Produção Biológico
– Manual de Boas Práticas na Produção de Cera de Abelha – Princípios Gerais
– Manual de Criação de Rainhas Autóctones em Portugal
– Manual de Produção de Pólen e Propolis
– Guia Prático de Biologia da Abelha

Manual de Boas Práticas na Produção de Mel – Princípios Gerais
Em colaboração com a Escola Superior Agrária de Santarém, na pessoa da Prof.ª Ana Neves, a FNAP disponibiliza agora também em formato PDF, o Manual de Boas Práticas na Produção de Mel.
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Ferramenta essencial nos dias que correm, o Manual disponibiliza de forma acessível a todos os apicultores nacionais toda a informação relativa à higiene nas fases de produção, extracção e processamento do mel.
Manual de Boas Práticas na Produção de Mel

As abelhas, como todos os organismos vivos, são susceptíveis a várias doenças, parasitas e predadores, cuja acção pode ter um efeito prejudicial no seu normal desenvolvimento, e mais importante na sua produtividade. Os apicultores, como criadores de gado, têm a responsabilidade de promover o desenvolvimento de colónias fortes e saudáveis, em especial nas épocas de maior produção.

A standartização do material apícola e algumas técnicas de maneio, acompanhadas da intensificação da produção apícola, resultaram numa proximidade cada vez maior entre colónias. Este factor, ao que se junta as constantes deslocações de colónias, o comércio de abelhas (rainhas, núcleos ou pacotes de abelhas) entre apicultores de diferentes regiões do mesmo país, ou mesmo, entre apicultores de diferentes países e continentes, contribui de forma marcante para a disseminação da maioria das doenças das abelhas.

Manual de Sanidade Apícola: Sintomas, Profilaxia e Controlo
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Proteger as abelhas das suas doenças e predadores, continua a ser um dos pontos mais críticos da moderna apicultura a nível mundial. Os apicultores devem pois ter o máximo de conhecimentos técnicos e científicos, para mais facilmente identificarem os problemas sanitários dos seus apiários, e actuar em conformidade, quer profilaticamente, quer através de tratamentos.

A FNAP, em parceria com a CAP, debruçou-se sobre as principais doenças das abelhas, dando particular destaque às de declaração obrigatória de acordo com a legislação nacional vigente (Loque Americana, Loque Europeia, Acarapisose, Varroose, Ascosferiose e Nosemose), mas também as restantes doenças, parasitas, predadores e outras ameaças.

O resultado foi a publicação do Manual que agora se diponibiliza a todos os interessados.
Manual de Sanidade Apícola

Manual de Apicultura em Modo de Produção Biológico
O presente manual pretende promover a Apicultura em Modo de Produção Biológico como mais uma ferramenta ao dispor dos apicultores portugueses para o desenvolvimento da actividade apícola em Portugal.

Desta forma, descreve-se o enquadramento da apicultura no âmbito da agricultura biológica e, de uma forma sucinta, apresentam-se os regulamentos, os procedimentos administrativos e algumas das especificidades no maneio apícola em modo de produção biológico. São focados com particularidade alguns aspectos relativos ao controlo da Varroose, considerado por vezes e de forma sobrevalorizada, como uma das condicionantes neste modo de produção. Aqui apresenta-se a experiência e os resultados obtidos na execução do projecto “Promoção e estímulo à produção biológica de mel” fruto da colaboração entre a Escola Superior Agrária de Bragança, a Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional e a Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho e financiado pelo programa Agro Medida 8.1 DE&D.

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Este manual não substitui uma consulta das disposições regulamentares e pretende apenas servir como um complemento informativo. Em nota final, alerta-se o leitor para a nova regulamentação Europeia, Reg. (CE) n.º 834/2007 a aplicar para o ano de 2009 e a demais legislação que em breve virá complementar este novo regulamento.
Manual de Apicultura em MPB

Guia de Certificação Apicultura em MPB

 

Manual de Boas Práticas na Produção de Cera de Abelha – Princípios Gerais

A cera das abelhas é, a seguir ao mel, um dos principais produtos resultantes da produção apícola. Esta é importante tanto para a qualidade do mel como também para a sanidade e produtividade das colónias de abelhas. Desta forma a produção, comercialização e utilização da cera com segurança e qualidade, torna-se vantajoso não só para a produtividade e qualidade do mel obtido, mas também para o apicultor.

Este manual foi na sua essência elaborado para o apicultor e para o industrial, tendo em conta os procedimentos tidos como mais correctos à luz dos actuais coimagem_cnt_projectos_137nhecimentos, visando a qualidade e segurança da cera de abelha, quer do ponto de vista da sua utilização, como do seu tratamento e transformação. Sendo a cera de abelha um subproduto de origem animal, na sua grande maioria, e na sua aplicação mais vulgar, não destinada ao consumo humano, o Regulamento (CE) nº 1774/2002 que define as normas sanitárias relativos a subprodutos animais não destinados a consumo humano, indica os procedimentos mais adequados relativamente ao transporte, processamento, transformação e eliminação destes subprodutos, por forma a não serem uma fonte transmissora de agentes patogénicos para os animais e humanos. Desta forma o ciclo de produção, recolha, tratamento e transformação da cera de abelha foi dividida em produção primária de cera e unidades industriais de transformação de cera, pese embora que à luz da realidade Portuguesa esta divisão se torna muitas vezes artificial. Este manual é no entanto também direccionado para os técnicos que nas diferentes associações apícolas, auxiliam e aconselham os apicultores na sua actividade. Assim, colmatou-se a falta de informação em Língua Portuguesa no que diz respeito à biologia da produção da cera de abelha, à sua composição química e parâmetros de qualidade da mesma.

Manual de Boas Práticas na Produção de Cera de Abelha

Manual de Produção de Rainhas Autóctones em Portugal
Desde sempre as abelhas exerceram um fascínio no ser humano, não apenas pelo alimento que proporcionavam, o já outrora valiosíssimo mel colhido dos enxames selvagens mais acessíveis, mas também pela sua organização enquanto colónia. Cedo também, se revelou a vontade do homem em tentar compreender todos estes mecanismos biológicos e admirar a incrível harmonia da evolução natural.

A apicultura nasce com a necessidade do homem em colher os produtos da colmeia, mas também cedo se transforma numa actividade não apenas económica, mas com um marcado significado de fascínio pela Natureza, observação e interpretação de comportamentos de plantas e animais e muito particularmente pela rara interacção do homem com um insecto social, cuja relação deverá sempre ser feita com alguma humildade, por parte do primeiro, claro!

Compreender totalmente todos os mecanismos presentes numa colónia de abelhas, todas as feromonas libertadas, todos os estímulos físicos e químicos que provocam determinadas reacções nestes insectos é ainda um desafio à luz dos conhecimentos científicos actuais. No entanto, o verdadeiro apicultor, por definição atento, observador, curioso e experimentador, desenvolve estratégias para obter mais rendimento das suas colónias, salvaguardando sempre as condições exigidas por elas, abelhas, para que se mantenham livremente na sua colmeia, saudáveis e com a sua parte das reservas armazenadas disponível para épocas de escassez. Entre estas estratégias encontramos a criação de rainhas.

Pela importância que tem enquanto base genética de toda a população de uma colónia, a qualidade da rainha é um dos factores mais importantes para a rentabilidade de uma colmeia em termos apícolas e o domínio da sua reprodução, utilização e melhoramento, são factores fundamentais para uma apicultura moderna. Em vários países, a existência de criadores de rainhas que proporcionam a renovação e multiplicação das colónias através de rainhas seleccionadas a outros apicultores, apoiados por centros de investigação que facultam a informação necessária para o seu correcto desenvolvimento, é já há muitos anos uma constante nos seus sistemas apícolas, sendo um tema que aparece sempre ligado a explorações mais rentáveis e bem organizadas.

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Em Portugal, país com excelente potencial natural para a prática desta actividade, mas em que o investimento a nível científico em apicultura é insuficiente, dão se agora os primeiros passos no melhoramento da subespécie autóctone (Apis mellifera iberiensis), promovendo-se a utilização de bom material genético por parte dos apicultores. É fundamental o apoio da investigação para direccionar medidas que permitam um adequado trabalho nesta área, nomeadamente no que respeita ao estudo aprofundado das especificidades da raça autóctone e suas implicações no desenvolvimento de “linhas” produtivas de rainhas.

No entanto, é possível para cada apicultor criar as suas próprias rainhas e promover a melhoria das características das suas colónias para a prática da apicultura através de métodos simples de selecção, que aportarão resultados com a continuidade e consciência de intervenções realizadas.

Este manual tem como principal objectivo, proporcionar alguns conhecimentos básicos e práticos a quem pretende iniciar-se na criação das suas rainhas e partilhar experiências a quem já o faz, de um modo mais ou menos sistemático.

Manual de Produção de Rainhas Autóctones em Portugal

Manual de Produção de Pólen e Própolis

O mel e a cera são os produtos da colmeia produzidos desde o início dos tempos. Para uma exploração apícola ter solvência económica no mundo de hoje, onde a globalização e a abertura do mercado europeu a fornecedores de mel de todo o mundo tem vindo a manter os preços do mel nos produtores a níveis constantes nos últimos quinze anos, terá que diversificar as suas fontes de rendimento.

A necessidade de criar alternativas viáveis à perca de rentabilidade das explorações passa pois pela diversificação de produções apícolas, desempenhando o própolis e o pólen um importante papel neste domínio.

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Podemos afirmar que o pólen e o própolis são produtos da colmeia actualmente pouco valorizados pela maioria dos apicultores, do ponto de vista da rentabilização comercial das suas explorações. A falta de conhecimentos técnicos, a que se junta a tradição enraizada de produção de mel, faz com que de uma forma geral estas produções sejam apenas marginais no contexto da produção apícola nacional.

Pretende-se pois com esta publicação dar a conhecer aos apicultores nacionais, as mais modernas técnicas existentes de produção de pólen e própolis.

Manual de Produção de Pólen e Própolis

 

Guia Prático da Biologia da Abelha – Volume 1

Este Manual apresenta de forma concisa os aspectos mais importantes do ciclo de vidas das abelhas. Trata-se de um volume de consulta rápida para que o apicultor, durante a inspeção às suas colónias, possa identificar o que observa através das imagens reproduzidas neste manual.

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Assim, de uma forma quase imperceptível e sem esforço, o apicultor acaba por conseguir, através da simples observação do comportamento das abelhas, reconhecer as várias etapas do seu ciclo de vida e melhor perceber o que se passa, em cada momento, nas suas colmeias.

Guia Prático da Biologia da Abelha – Volume 1

 

Guia Prático da Biologia da Abelha – Volume 2

Este manual pretende dar a conhecer algumas técnicas que são utilizadas na recolha e captura de enxames e também na multiplicação artificial de colónias. Estes temas serão abordados procurando sempre explicar a sua razão de ser, ou seja, qual o aspeto da biologia que está por base na aplicação desta ou daquela técnica. Para uma melhor compreensão dos temas abordados neste manual, aconselha-se a leitura do Volume 1 – Guia Prático da Biologia da Abelha, disponível nesta página.

 

No que respeita às técnicas de multiplicação de colónias, serão abordadas de forma mais exaustiva aquelas que são mais simples, de uma forma quase passo-a-passo, para encorajar os apicultores que nunca fizeram operações deste tipo a  experimentarem e a darem por si só os seus primeiros passos.

Guia Prático da Biologia da Abelha – Volume 2

 

A Apicultura em Modo de Produção Biológico em Portugal
Projeto BIOIMPACT

Este documento resulta do trabalho do projeto BIOIMPACT – Impacto económico e fronteiras comerciais da apicultura em modo de produção biológico em Portugal. Harmonização dos procedimentos de certificação, financiado pelo programa Apícola Nacional 2011-2013 através da medida 6A.

Os dados aqui apresentados referem-se à informação recolhida entre 2011 e 2013, e atualizados em 2019 ao nível da introdução geral. A informação disponível surge como um retrato da apicultura em modo de produção biológico, em 2013, e reflete uma década de evolução. Pretende ainda ser um documento de reflexão e contribuir para a uniformização e simplificação dos procedimentos de certificação e superar as dificuldades do setor apícola.

A sua estrutura está organizada em 6 secções: a secção 2 apresenta o perfil socioeconómico do apicultor em MPB; a secção 3 encerra uma breve descrição das explorações apícolas, nomeadamente, dos equipamentos e apiários; a secção 4 carateriza o maneio e estado sanitário em MPB; a secção 5 apresenta a caracterização económica da atividade ao nível da produção; a secção 6 debruça-se sobre o associativismo e certificação; e a secção 7 reflete sobre as conclusões da avaliação.

A Apicultura em Modo de Produção Biológico em Portugal