Sede das Associações – Rua do Adro, nº 14 – 16
6120- 742 Mação
Telf: 241 247 049
E-mail: melbandos@gmail.com
Presidente: Fernando Monteiro
Responsáveis Técnicos: Pedro João Dias Marques e Luísa Chambel Pombo Alves
A Melbandos, fundada em 2013, integra 80 associados com mais de 10.000 colónias. Tendo em conta a especificidade dos 3 tipos de mel dominantes na região – Rosmaninho, Urze e Multiflora –, encontra-se em fase de ultimação o Caderno de Especificações, visando a demarcação da Região através de uma Denominação de Origem Protegida (DOP). Intenta-se apostar na exploração de produtos derivados com elevado potencial de valorização, como a cera, pólen, própolis e geleia real.
Serviços
- Rastreio de doenças nos apiários
- Formação em sanidade apícola e maneio produtivo das colónias
- Extração e embalamento de mel (central meleira)
- Aquisição do mel aos associados
- Venda de mel embalado
Concelhos abrangidos
Como se caracterizam os produtos e o setor apícola na área de influência da MELBANDOS?
Os nossos produtos estão sujeitos a um clima mediterrâneo atenuado em altitude. É neste território quase virgem, montanhoso, por vezes agreste, selvagem e natural, que as abelhas colhem os mais variados néctares de excelência com que fabricam um mel delicioso, mais escuro, ou mais claro, em função das espécies florais que o produzem, que juntamente com a enorme dedicação do apicultor e que com o ainda muito trabalho artesanal, permite obter os produtos finais com uma extrema qualidade.
A Melbandos, fundada em 2013, integra 80 associados com mais de 10.000 colónias. Tendo em conta a especificidade dos 3 tipos de mel dominantes na região – Rosmaninho, Urze e Multiflora –, encontra-se em fase de ultimação o Caderno de Especificações, visando a demarcação da Região através de uma Denominação de Origem Protegida (DOP). Intenta-se apostar na exploração de produtos derivados com elevado potencial de valorização, como a cera, pólen, própolis e geleia real.
Quais os principais desafios com que se depara a apicultura na região?
Falta de apicultores jovens e profissionais. Na nossa região predomina apicultura familiar e de lazer, com pequenos apicultores, envelhecidos e com diminuta formação técnica. Verifica-se desânimo por parte dos apicultores, agravado pelos últimos maus anos apícolas e pelo cada vez mais frequente roubo de colmeias.
Faltam incentivos aliciantes à atividade e a legislação é desadequada aos pequenos apicultores, com excesso de exigências e burocracias. As Federações e Organizações sectoriais não são devidamente ouvidas pelos Serviços Oficiais, que teimam em emanar diretrizes e arquitetar programas desfasados das reais necessidades da fileira apícola.
Perspetivas para a fileira apícola nacional nos próximos anos?
Tempos difíceis. Os apoios ao setor são cada vez menores e a burocracia origina um enorme desânimo nos apicultores. A tudo isto soma-se os irrisórios preços praticados na compra e venda de mel, originados pela importação de mel de baixa qualidade oriundo de países terceiros. A não ser que floresça uma nova geração de apicultores jovens, bem preparados e profissionais, a atividade apícola irá definhar, tal como os restantes sectores produtivos, cujo declínio acompanha a desertificação, envelhecimento e abandono crescentes.