COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE MEL DA TERRA QUENTE E FRUTOS SECOS, CRL

Bairro do Fundo de Fomento de Habitação, bloco 2, cave
5370-223 MIRANDELA

Tel: 278 948 020
Fax: 278 948 020

e-mail: coopmelterraquente@sapo.pt

Presidente: José Domingos Carneiro
Responsável Técnico: Lília Susana Borges Ferreiro Vaz (925 772 525) e Cláudia Elisabete Gomes Vasco (925 765 610)

Serviços prestados:

  • Assistência técnica aos apicultores
  1. Esclarecimento sobre medidas profiláticas e de tratamento às doenças.
  2. Esclarecimento e incentivo à desinfeção de material e colocação de novas ceras.
  3. Verificação do estado sanitário e das reservas das colónias.
  4. Verificação do vigor das colmeias e da necessidade de as alimentar a fim de evitar possíveis mortes à fome, frequentes no Inverno./Informação e esclarecimento aos apicultores sobre alimentação das abelhas.

  • Extração de mel (Central Meleira)
  • Secagem e limpeza de pólen
  • Entidade gestora da marca: Mel da Terra Quente – DOP

 

História e área de Intervenção

A Cooperativa de Produtores de Mel da Terra Quente e Frutos Secos, CRL, com 109 cooperantes, foi criada em 07/03/2006.

É a entidade gestora da Zona Controlada da Terra Quente, com 5 Concelhos (Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor e Torre de Moncorvo) com 410 apicultores, 1.489 apiários e 40.107 colmeias.

É a entidade gestora da marca de mel com denominação de origem protegida “Mel da Terra Quente – DOP” que abrange mel produzido, de acordo com o caderno de especificações, em 10 concelhos da terra quente transmontana (Mirandela, Alfandega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada á Cinta, Mogadouro, Carrazeda de Anciães, Vila Nova de Foz Côa e Valpaços)

A área de intervenção da cooperativa é uma das regiões europeias com mais colmeias por km2, onde se produz mel selvagem de plantas autóctones da bacia do mediterrâneo, nomeadamente Lavandas, tomilhos, urzes, castanheiros e carvalhos e pequenos frutos silvestres.

Onde produzimos o mel de primavera essencialmente da floração do Rosmaninho (lavanda pedunculada) o qual caracteriza a nossa marca “Mel da Terra Quente – DOP” (Denominação de Origem Protegida),

Mel de verão nos vale onde se colhe mel multifloral, com predominancia de floração de tomilho (Thymus spp.), urze (Erica spp. Calluna spp.) pequenos frutos (Rubus sp.),  piorno (Retama sphaerocarpa), meladas (Quercus suber e Quercus rotundifolia).

Mel de verão de montanha onde se colhe essencialmente  o mel de castanheiro (Castanea sativa) e o  mel de melada de carvalho (Quercus pyrenaica).

Alem do mel, é cada vez mais notória a aposta das explorações noutros produtos da colmeia, Tal como o Pólen de esteva, que é o mais consumido no mundo e que a região sempre produziu. E o Própolis de choupo, com excelentes concentrações fenólicas e de esteva.

 

Principais desafios da apicultura da região

  • Concentrar a oferta nas organizações.
  • Manter e valorizar a qualidade do produto da região.
  • Melhorar a produtividade das colónias.
  • Aumentar a formação e promover a união e cooperação entre os apicultores.
  • Desenvolver o mercado de mel em frasco com a aposta na marca DOP e em Modo de Produção Biológico
  • Promover o aumento do consumo de mel por habitante, nomeadamente com ações de informação junto dos consumidores sobre as suas qualidades.
  • Diversificar a gama de produtos da colmeia e seus derivados.

 

Perfectiva para a fileira apícola nacional nos próximos anos

Mais e melhores apoios ao sector, para fazer face aos problemas de carências nutricionais, com grandes percas nos efetivos apículas (Superiores a 30%), que temos vindo a verificar nas nossas colmeias nos últimos anos, devido ás alterações climáticas com primaveras irregulares e invernos muito quentes. A má nutrição leva a atrasos no arranque das colmeias, na primavera, pondo em causa a polonização das fruteiras, como a amendoeira que depende em 100 % deste serviço.

Garantir a manutenção, seleção e melhoramento da abelha Apis mellifera iberiensis.

Investigar novos métodos de controlo da varroa sem passar por produtos que deixem resíduos.

Garantir a autossuficiência e aumentar as exportações de mel, pólen, cera, geleia real e própolis.

Valorizar a apresentação do mel Português no mercado externo com a aposta nas marcas DOP e em Modo de Produção Biológico.